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TD 2678 - Distribuição de crédito e crescimento no nordeste: uma comparação entre BNDES e BNB 2010-2019
Author(s) -
Philipp Ehrl,
Rodrigo Portugal
Publication year - 2021
Publication title -
texto para discussão
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 1517-2147
DOI - 10.38116/td2678
Subject(s) - per capita , geography , political science , demography , sociology , population
Este trabalho apresenta uma análise detalhada sobre a extensão em diversas dimensões geográficas dos empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Banco do Nordeste do Brasil (BNB). Compara-se a atuação geral de ambos os bancos ao longo tempo, assim como suas linhas de crédito e tomadores principais. Usando regressões, ainda se analisa os fatores determinantes sobre a distribuição espacial dos empréstimos e a relação deles com o crescimento da economia local. Os achados indicam que, grosso modo, os dois bancos se complementam. O BNDES possui muita experiência no financiamento de grandes projetos de infraestrutura e em investimentos produtivos para empresas de qualquer porte. Ao longo da última década, o BNDES reduzia drasticamente o volume e o número de seus empréstimos e concentrava suas ações no Matopiba (acrônimo criado a partir das siglas dos estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia); no entanto, as atividades do BNB permaneciam relativamente estáveis. Os empréstimos do BNB estão mais concentrados nas áreas de agricultura e nas mãos de pessoas físicas (PFs), em razão do crédito ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Estes empréstimos são direcionados predominantemente para regiões do semiárido, no interior do país, longe das capitais estaduais, que são as menos desenvolvidas pela ótica do produto interno bruto (PIB) per capita e do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHm). Estas regiões, as mais atendidas pelos microcréditos do BNB, são, também, bastante dependentes da agricultura. Em contraste, os empréstimos do BNDES estão mais concentrados nas capitais e, geralmente, em regiões mais desenvolvidas, apesar das modificações do perfil entre 2010 e 2019, com destaque para o Matopiba.

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