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A humanização na assistência à saúde: uma revisão histórica da literatura
Author(s) -
Isabela Perin Sarmento,
Rebecca Perin Sarmento,
Kálita Oliveira Lisboa,
Giovanna Garcia Manso,
Vitória Rezende Megale Bernardes,
Hígor Chagas Cardoso
Publication year - 2021
Publication title -
revista educação em saúde/revista educação em saúde unievangélica
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2358-9868
pISSN - 2316-8498
DOI - 10.37951/2358-9868.2021v9i2.p78-87
Subject(s) - humanities , philosophy , political science
Introdução: No Brasil, o ambiente do serviço de saúde vive um paradoxo no que tange o relacionamento da medicina com a humanização e a empatia. Pode-se perceber o crescimento de um movimento em busca da modificação desta realidade. Objetivo: Analisar e revisar a história da humanização nos cuidados médicos, destacando as questões éticas e legislativas, bem como evidenciar a realidade e os desafios para a sua implementação. Método: Revisão integrativa da literatura sobre “humanização na medicina”. Foram selecionados 17 artigos, publicados entre 2010 e 2021. Resultados: Observa-se o início das politicas de saúde com aspectos humanísticos a partir dos anos 60 com a atenção à saúde da mulher. A virada do século foi considerada histórica ao se implementar a Política de Humanização do Ministério da Saúde. Percebeu-se que era necessário um maior contato do estudante com o paciente para desenvolver uma maior empatia e sensibilidade e assim nasceram estratégias como o método de Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) e muitas outras como o uso da sétima arte, monitorias e formas diferentes de anamnese. Conclusão: As diretrizes curriculares se ajustaram à nova realidade promovendo a visão holística do paciente bem como as políticas públicas. A questão atual é buscar a melhor forma de mudar o comportamento dos alunos de forma efetiva. A mudança do ensino tradicional para o método ABP associado à busca pelas novas estratégias de ensino mescladas com o que era antigo, mas funcional, faz do acadêmico de hoje um ser protagonista da sua própria formação. Faz-se necessário pesquisas constantes em ambos os ambientes de ensino em prol de se metrificar a evolução dos alunos em relação à empatia dentro da medicina.

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