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Esclerose múltipla: uma abordagem imunológica
Author(s) -
Lucas Menezes Silveira,
André Antunes Coutinho,
Hermínio Maurício da Rocha Sobrinho
Publication year - 2020
Publication title -
revista educação em saúde/revista educação em saúde unievangélica
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2358-9868
pISSN - 2316-8498
DOI - 10.37951/2358-9868.2020v8i2.p122-137
Subject(s) - humanities , medicine , philosophy
Objetivo: Abordar os principais mecanismos imunológicos envolvidos na patogenia da Esclerose Múltipla dando ênfase à neuroinflamação e às intervenções terapêuticas atuais. Métodos: Trata se de uma revisão bibliográfica narrativa, utilizando se as bases de dados: Periódicos da Capes, Biblioteca Virtual em Saúde e Pubmed. Foram incluídos 55 artigos publicados no período de 2004 a 2019. Resultados: A etiopatogenia da Esclerose Múltipla envolve fatores genéticos, imunológicos e ambientais, que em conjunto, induzem processos de quebra da autotolerância imunológica, lesão neuronal, neuroinflamação e neurodegeneração. A neuroinflamação pode ser iniciada por antígenos próprios ou estranhos que são expostos aos leucócitos do sistema nervoso central. Leucócitos periféricos, especialmente, monócitos e linfócitos T e B, podem se infiltrar no sistema nervoso devido a alteração da permeabilidade da barreira hematoencefálica e, juntamente com a micróglia, possuem importante papel na indução de lesões desmielinizantes. A neurodegeneração pode gerar mais estímulos antigênicos. Atualmente existem 17 drogas imunomoduladoras aprovadas pela Food and Drugs Administration para o tratamento da doença, mas diversos estudos estão sendo realizados, visando novas abordagens terapêuticas. Conclusão: A etiologia da Esclerose Múltipla mantem-se uma incógnita, apesar de estudos atuais apontarem teorias sobre possíveis desencadeadores, extrínsecos e intrínsecos da autoimunidade na doença e da própria neuroinflamação, sendo a última um importante fator indutor da lesão tecidual e perpetuador da doença. A identificação de antígenos alvo reconhecidos por linfócitos T e B residentes e pelas micróglias, juntamente com a caracterização de mediadores inflamatórios solúveis é fundamental para elucidar a etiopatogenia da doença e sugerir novas propostas terapêuticas.

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