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Abandono terapêutico é o principal fator de casos refratários
Publication year - 2022
Publication title -
ciencia latina
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2707-2215
pISSN - 2707-2207
DOI - 10.37811/cl_rcm.v6i1.1728
Subject(s) - philosophy , humanities , psychology
Alguns pacientes procuram ajuda profissional para lidar com suas questões emocionais. Sentimentos e emoções negativas que provocam reações desconfortáveis, gerando desprazer. Porém no processo terapêutico, quando iniciado o relato da “queixa principal”, fica evidente que são enrijecidos, inflexíveis, com personalidade cristalizada. Querendo “mudar o outro para si”, mas não querendo mudar em si comportamentos que geram sofrimentos para o próprio e para com quem convive. A terapia é personalizada, feita sob medida para as suas problemáticas. Não é para mudar o outro, e sim para que o paciente se perceba, se observe, se veja, se ouça. E promova ações que tenham desdobramentos positivos em sua própria vida. Mas às vezes o novo, mesmo com a possibilidade de ser melhor, assusta, desestabiliza. A pessoa prefere conviver com a velha dor, do que desbravar novos horizontes. O abandono terapêutico é um dos fatores que colabora para esse quadro

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