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Em razão de que se educam as crianças: da aprendizagem ou do desempenho escolar?
Author(s) -
Karlane Holanda Araújo,
José Melinho de Lima Neto
Publication year - 2019
Publication title -
educação, psicologia e interfaces
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2594-5343
DOI - 10.37444/issn-2594-5343.v3i4.202
Subject(s) - philosophy , humanities , psychology
O objetivo deste artigo é discutir o cerne da questão em razão de que se educam as crianças, estabelecendo um confronto entre as concepções interacionistas acerca da aprendizagem e a premissa de maximizar o rendimento escolar infantil para obter melhor rentabilidade do investimento público. Partindo de um estudo teórico em diversas obras, conclui-se que as convicções de Piaget, Wallon e Vygostky, apesar de apresentem abordagens distintas a respeito do desenvolvimento, da aprendizagem e da educação da criança, partem do pressuposto de que a criança deve ser percebida como um todo integrado, e não restrita ao seu aspecto cognitivo. Entretanto, na prática, em função da supremacia da lógica neoliberal, que subordina a função social da educação para atender a demandas econômicas, as teorias interacionistas estão sendo desprezadas e subutilizadas nas escolas de educação infantil e ensino fundamental em detrimento da política contemporânea de avaliação educacional, que tende a massificar e a classificar nossas crianças em nome de uma educação de qualidade, a qual se legitima a partir dos resultados dos testes padronizados. Portanto, a ênfase na avaliação e nas provas externas distorce as finalidades da educação, porque nega o direito de aprendizagens, impõe um ideal de aluno e de criança, bem como não prevê o social e o afetivo da criança

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