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COMO MANEJAR VACAS LEITEIRAS DURANTE O PERÍODO DE TRANSIÇÃO? NOVAS ESTRATÉGIAS DE CONTROLE DOS DISTÚRBIOS METABÓLICOS- UMA REVISÃO.
Author(s) -
Patrícia Pinto da Rosa,
Rodrigo G. Chesini,
Gilliany Nessy Mota,
Amanda Azambuja da Silva Xavier,
Pamela Aristimunho Sedrez,
Rodrigo Chaves Barcellos Grazziotin,
Juliana da Silva Camacho,
Victor Fernando Büttow Roll
Publication year - 2019
Publication title -
nucleus animalium
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2175-1463
pISSN - 1984-879X
DOI - 10.3738/21751463.3640
Subject(s) - gynecology , physics , medicine
A produção de leite no Brasil tem aumentado nos últimos anos, devido aos investimentos em genética e dietas balanceadas, onde animais de alta produção tem seu metabolismo forçado ao limite para atender a demanda produtiva. O objetivo desta revisão foi abordar informações existentes na literatura sobre o período de transição de vacas leiteiras, destacando práticas de manejos nutricionais neste período, assim como estratégias de prevenção das desordens metabólicas. O período de transição consiste em três semanas antes até três semanas após o parto, é altamente relevante para a saúde da vaca leiteira, afetando diretamente sobre a produção e rentabilidade. O balanço energético negativo (BEN) afeta a grande maioria dos animais neste período, causando desordens no equilíbrio energético da vaca, com aumento dos níveis no sangue de ácidos graxos não esterificados (AGNE) e betahidroxibutirato (BHB) acarretando em distúrbios metabólicos como esteatose hepática, cetose, febre do leite, deslocamento de abomaso, assim como problemas reprodutivos e mastite. O uso de aditivos na dieta destes animais é uma alternativa eficaz na prevenção de doenças metabólicas e como incremento na ingestão de matéria seca (IMS), juntamente com outras estratégias que auxiliam na redução das disfunções metabólicas e de imunossupressão durante o período de transição, tais como limitar a produção de leite durante a primeira semana de lactação com ordenha incompleta duas vezes ao dia, pois reduz o balanço energético negativo e consequentemente os níveis de AGNE e BHB no sangue, não comprometendo o resto da lactação.

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