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Antropologia, gênero e região
Author(s) -
Rita de Cássia Melo Santos,
Mércia Rejane Rangel Batista
Publication year - 2020
Publication title -
raízes
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2358-8705
pISSN - 0102-552X
DOI - 10.37370/raizes.2020.v40.751
Subject(s) - humanities , philosophy , art , sociology
Este artigo pretende refletir sobre a construção narrativa da institucionalização da Antropologia no Brasil, a partir de uma dimensão de gênero e região. Sabe-se que a inserção da Antropologia no sistema universitário brasileiro se deu a partir de fins da década de 1960 e provocou uma inversão do seu lugar de produção. Dos museus, centros médicos e jurídicos, conformou-se cada vez mais um espaço independente, concentrado nas pós-graduações localizadas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do país. Apesar da visibilidade e da importância científica dessa produção, ela seguiu coexistindo com a inserção da disciplina em cursos mistos (sobretudo de ciências sociais) e outros institutos que subsistiram ao longo do tempo. Foi nesses espaços que jovens pesquisadoras formadas naqueles programas iniciaram sua trajetória profissional, permanecendo, em alguns casos, por décadas seguidas e estabelecendo o solo sobre o qual se expandiu a pós-graduação e as graduações em antropologia a partir dos anos 2010. Nesse sentido, buscaremos, num primeiro momento, revisar a literatura antropológica que narra a história da disciplina, destacando suas principais questões e conteúdos abordados. E, a partir do material apresentado neste dossiê e em outras fontes de consulta, procuramos mostrar como os percursos narrativos, até aqui estabelecidos, implicam um caminho que pode ser pensado como estratégia a ser discutida.

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