
Perfil sociodemográfico dos profissionais de enfermagem de um centro cirúrgico e a cultura de segurança do paciente
Publication year - 2021
Publication title -
international journal of developmental research
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2230-9926
DOI - 10.37118/ijdr.21936.05.2021
Subject(s) - medicine , humanities , gerontology , art
Objetivo: Descrever o perfil sociodemográfico dos profissionais de enfermagem e a cultura de segurança do paciente no Centro Cirúrgico de um Hospital do nordeste do Brasil. Método: Estudo exploratório- descritivo quantitativo realizado com os profissionais de enfermagem do Centro Cirúrgico de um hospital federal, de alta complexidade no nordeste do Brasil. Foi aplicado o questionário Hospital Survey on Patient Safety Culture (HSOPSC). A amostra foi composta de 126 profissionais de enfermagem. Resultados: Prevalência do sexo feminino 104 (82,54%), 30 a 36 anos 51 (40,47%), técnicos de enfermagem 92 (73,02%), com pós-graduação lato sensu 45 (35,71%), tempo de serviço 1 a 5 anos 87 (69,05%) e jornada de trabalho de 20 a 39 horas semanais 111 (88,1%). No HSOPSC nenhuma das 12 dimensões obteve score avaliativo acima de 75%, classificada como área forte da segurança do paciente. As dimensões D1 “Expectativas e ações de promoção de segurança dos supervisores/gerentes” apresentou 68 (54%) de respostas positivas; D2 “Aprendizado organizacional e melhoria contínua” 85 (68%); D3 “Trabalho em equipe dentro da unidade” 78 (62%); D8 “Apoio da gestão hospitalar para segurança do paciente” 69 (55%); D10 “Passagem de plantão/turno e transferências internas” 73 (51%); e D12 “Frequência de eventos notificados” 72 (57%) o que permite classificar como áreas em potencial para a segurança do paciente. As demais dimensões D4 “Abertura para comunicação” apresentou 52 (41%) de respostas positivas; D5 “Retorno das informações e da comunicação sobre o erro” 56 (45%); D6 “Respostas não punitivas aos erros” 25 (20%); D7 “Adequação de profissionais” 49 (39%); D9 “Trabalho em equipe entre as unidades” 58 (46%); e D11 “Percepção geral da segurança do paciente” 55 (44%), foram classificadas como áreas frágeis para a segurança do paciente, por apresentarem score avaliativo, inferior a 50%. Conclusão: A cultura de segurança do paciente apresentou áreas potenciais e frágeis para a segurança do paciente, nenhuma área foi considerada forte.