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Morfometria de Frutos e Sementes de Populações de Castanha-do-Pará (Bertholletia excelsa Humb. Bonpl.: Lecythidaceae) no Sudeste do Pará como Parâmetro de Variação Fenotípica
Author(s) -
Álisson Rangel Albuquerque,
Lohana Vieira Souza,
João Enrique Oliveira de Paiva,
Tales Caldas Soares,
Mateus do Carmo Rocha,
Milena Pupo Raimam,
André Luís Macedo Vieira
Publication year - 2022
Publication title -
biodiversidade brasileira
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2236-2886
DOI - 10.37002/biobrasil.v12i1.1843
Subject(s) - biology , brazil nut , araucaria , horticulture , botany , food science
A castanha-do-Brasil (Bertholletia excelsa Humb. Bonpl., Lecythidaceae) é uma espécie nativa amazônica protegida por lei no Brasil, classificada como vulnerável em termos de risco de extinção, e bastante explorada por extrativistas. O objetivo deste trabalho consistiu em avaliar a diversidade fenotípica de diferentes populações de Bertholletia excelsa por meio da morfometria dos frutos e sementes. Foram avaliados um total de 60 frutos provenientes de três populações localizadas em três áreas do sudeste do Pará: Floresta Nacional do Tapirapé-Aquiri (FLONATA), Floresta Nacional de Carajás (FLONACA) e Fazenda Sousa (FAZENDA). As variáveis mensuradas foram: número de sementes por fruto (NS), peso do fruto (PF), comprimento do fruto (CP), largura do fruto (LF), diâmetro do opérculo (DO), peso da semente (PS), comprimento da semente (CS), largura da semente (LS) e espessura da semente (ES). Elas foram testadas quanto à normalidade (Shapiro-Wilk) e homocedasticidade (Bartlett) e, posteriormente, submetidas a um teste de variância (ANOVA). Foi realizado teste de comparação de média (Tuckey) e análise multivariada (PCA) para avaliar as relações entre as variáveis morfométricas com as diferentes áreas de coleta. As análises evidenciaram a formação de três grupos correspondentes (FLONATA, FLONACA e FAZENDA), sendo que a primeira se destaca por apresentar mensurações médias superiores para a maioria das variáveis testadas e diferir significativamente das outras duas, e que estas não diferem entre si. Tais respostas evidenciam maiores variações fenotípicas em populações que ocorrem em ambientes com condições edafoclimáticas distintas evidenciando a importância de se considerarem os fatores exógenos além dos fatores endógenos. 

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