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ENSINAR E APRENDER NA EJA
Author(s) -
Sandra Regina Santana Costa,
Norma Lúcia Neris de Queiroz,
Sidelmar Alves da Silva Kunz
Publication year - 2022
Publication title -
revista nova paideia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2674-5976
DOI - 10.36732/riep.v3i3.130
Subject(s) - philosophy , state (computer science) , humanities , sociology , computer science , algorithm
O presente artigo busca refletir sobre o modo de ensinar e aprender dos jovens e adultos no processo de escolarização formal, com vistas à análise de conteúdo de seis artigos publicados em periódicos e comunicações orais apresentados em eventos científicos nacionais, os quais discutem a temática deste artigo. As concepções de aprender e ensinar de professores (as) e educandos (as) são investigadas, tomando como base seis estudos, objeto de estudo deste trabalho. Foram estabelecidos os seguintes objetivos específicos: (i) identificar a conceituação de educação e escolarização; (ii) analisar as concepções de ensinar e aprender dos professores (as) e educandos (as) jovens e adultos da EJA que necessitam se inserir na sociedade; e (iii) analisar as aproximações e os distanciamentos das concepções de ensinar e aprender, preconizadas por Freire e Vigotski nos estudos analisados. Utilizou-se a metodologia de pesquisa qualitativa com a abordagem exploratória, com base no levantamento dos estudos que tratavam da Educação de jovens e adultos, disponíveis no banco de dados do SciELO – Scientific Electronic Library. A análise das informações apoiou-se nas orientações de Bardin (2006). Os resultados apontaram que a educação é reconhecida como um direito subjetivo de todos os brasileiros, inclusive daqueles que não tiveram acesso à educação básica na idade entre os 4 e 17 anos. Esse direito é assegurado pela Constituição Federal (1988) e reafirmado pela LDB (1996). Constatou-se que as concepções de ensinar e aprender são interessantes, mas poderiam ser ainda mais efetivas pelo menos em quatro dos estudos analisados. Percebe-se que há avanços na formação dos docentes para atuar na EJA, mas é preciso, ainda, ampliar essa formação e as pesquisas acerca dessa temática; percebe-se, ainda, a ausência dos sujeitos idosos dos processos educativos, considerando que em nenhum desses estudos se encontram menções a esses sujeitos. Recomenda-se que sejam dadas, ainda, mais vozes aos jovens e adultos nos estudos como participantes de pesquisa.