z-logo
open-access-imgOpen Access
Episteme e o problema da contingência em Aristóteles
Author(s) -
Andrei Pedro Vanin
Publication year - 2014
Publication title -
gavagai
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2358-0666
DOI - 10.36661/2358-0666.2014n2.8905
Subject(s) - episteme , philosophy , humanities , epistemology
O artigo analisa a definição do conceito de episteme na filosofia de Aristóteles. Para tanto, no primeiro momento, a partir das obras Segundos Analíticos e Física II, busca-se evidenciar os dois traços fundamentais que constituem a episteme, a saber: causalidade e necessidade. No segundo momento, ressalta-se a distinção proposta por Aristóteles entre necessário e contingente. Para isso, a análise detém-se no livro V, 5, da obra Metafísica, no qual o Filósofo apresenta cinco sentidos para necessário. Para o conceito de contingente, o objeto de análise é a obra Analíticos Anteriores, I, 13. Avança-se para a problemática dos futuros contingentes em Aristóteles, explicitando o princípio de bivalência e o modo pelo qual Aristóteles entende a aplicação de verdade a enunciados singulares futuros em matéria contingente. Quer-se com isso, evidenciar o motivo pelo qual Aristóteles entende que só pode haver episteme do que é necessário, imutável, excluindo assim do conhecimento científico os entes contingentes.

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here