
Possibilidades restaurativas usando cerâmica de zircônia para coroas unitárias.
Author(s) -
Rodrigo Volz Felberg,
Rafaela Bassani,
Gabriel Kalil Rocha Pereira,
Ataís Bacchi,
Yara Teresinha Corrêa Silva-Sousa,
Érica Alves Gomes,
Rafael SarkisOnofre,
Aloísio Oro Spazzin
Publication year - 2020
Publication title -
brazilian journal of implantology and health sciences
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2674-8169
DOI - 10.36557/2674-8169.2020v2n11p45-58
Subject(s) - physics , humanities , art
Dois casos clínicos são apresentados para explorar as diferenças técnicas e discutir as vantagens e desvantagens do uso de zircônia folheada ou monolítica para confeccionar coroas únicas posteriores. O primeiro caso descreve as etapas clínicas na fabricação de uma coroa monolítica em um segundo pré-molar inferior esquerdo usando zircônia de alta translucidez. Mostra a utilização de um preparo dentário conservador baseado nas propriedades mecânicas superiores que este material apresenta, bem como nas características ópticas finais alcançadas pelo sombreamento e coloração. No segundo caso, foi realizado um tratamento restaurador convencional em bicamada com estrutura de zircônia seguida de estratificação com cerâmica de feldspato no primeiro molar inferior esquerdo. A literatura recente indica que cada uma dessas alternativas restauradoras apresenta vantagens e desvantagens específicas. Fatores como desempenho mecânico, fratura, características estéticas, sucesso clínico, taxas de complicações, desempenho de adesão e desgaste do antagonista são discutidos comparando os dois conjuntos restauradores. Os dados destacam que as coroas monolíticas evitam um grande problema relatado nas restaurações de duas camadas: o lascamento da cerâmica de recobrimento. As coroas monolíticas também permitem preparações dentárias minimamente invasivas, aumentando assim a preservação do remanescente dentário. No entanto, faltam dados que sustentem a similaridade do desempenho estético entre as montagens monolítica e bicamada, sendo a previsibilidade de uso restrita para a região posterior, pois casos que demandam alto apelo estético continuam a utilizar fundamentalmente as restaurações bicamada. Não foram encontradas falhas, e a satisfação do paciente foi relatada em ambas as técnicas após o acompanhamento de 12 meses.