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As fraturas associadas aos bifosfonatos demoram mais para cicatrizar?
Author(s) -
Cassio Mendes Cunha,
Elzebio Marques Bandeira,
Maria Claudia Maia Juares
Publication year - 2020
Publication title -
brazilian journal of implantology and health sciences
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2674-8169
DOI - 10.36557/2674-8169.2020v2n11p12-23
Subject(s) - medicine , gynecology
Introdução: Os bisfosfonatos evoluíram como a base para o tratamento da osteoporose, reduzindo a incidência de fraturas. Recentemente, várias publicações descreveram a ocorrência de fraturas de fêmur atípicas de baixa energia associadas ao uso de bifosfonatos. O objetivo deste estudo foi avaliar o tempo médio de cicatrização de fraturas atípicas de fêmur associadas ao tratamento com bifosfonatos em comparação com um grupo controle.  Materiais e métodos: Avaliamos retrospectivamente 34 mulheres (idade média de 74 anos) com fraturas atípicas; 16 deles haviam recebido bisfosfonatos por pelo menos cinco anos. Foram tratados entre 2006 e 2017 e estabilizados com haste cefalomedular. Este grupo foi comparado a um grupo controle com características semelhantes.  Resultados: Vinte e dois tiveram fraturas subtrocantéricas e 12 tiveram fraturas diafisárias. 14% daqueles que tomaram bifosfonatos e foram submetidos à cirurgia necessitaram de uma revisão em comparação com 5,5% do grupo de controle. O tempo médio de consolidação foi maior nos tratados com bifosfonatos (8,5 vs. 6 meses), com diferença estatisticamente significativa (p <0,001).  Conclusões:O benefício do tratamento com bisfosfonatos na prevenção de fraturas é maior do que o risco de fraturas atípicas; entretanto, é importante avaliar a relação risco-benefício de cada paciente no início e durante o tratamento, lembrando que, apesar disso, o tempo de cicatrização é maior.

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