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O tratamento com ozônio pode ser uma alternativa promissora para a osteomielite? Um estudo experimental.
Author(s) -
Ali Bilge,
Ömür Öztürk,
Yasemen Adalı,
Sefer Üstebay
Publication year - 2020
Publication title -
brazilian journal of implantology and health sciences
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2674-8169
DOI - 10.36557/2674-8169.2020v2n10p43-56
Subject(s) - microbiology and biotechnology , medicine , chemistry , biology
Objetivo: O objetivo do presente estudo foi investigar o impacto bioquímico e histopatológico do tratamento de ozônio em modelo experimental de osteomielite em ratos. Métodos: Vinte e quatro ratos Sprague-Dawley machos adultos (3 meses de idade, pesando de 300 a 400 g) foram alocados randomicamente em três grupos. O grupo I (n = 8) serviu como controle. No Grupo II (n = 8), o modelo de osteomielite experimental foi induzido no fêmur e não foi aplicado nenhum tratamento. O grupo III (n = 8) recebeu tratamento com ozônio intraperitoneal por 3 semanas depois da formação de osteomielite no fêmur. Foram coletadas amostras de sangue para avaliar a capacidade antioxidante total (CAT), a concentração da proteína carbonil (PCO) e da lactato desidrogenase (LDH) no soro. As amostras do fêmur foram avaliadas por histopatologia quanto a inflamação, necrose, osteomielite e formação de abscesso. Resultados: Os níveis séricos de TAC foram notavelmente maiores (p < 0,001), enquanto os níveis de LDH foram menores (p = 0,002) no Grupo III em comparação com o Grupo II. Nenhuma diferença significativa foi detectada entre os grupos com relação ao nível de PCO. Do mesmo modo, o Grupo III apresentou resultados histopatológicos mais favoráveis para osteomielite (p = 0,008), inflamação (p = 0,001), necrose (p = 0,022) e formação de abscesso (p = 0,022). Conclusão: O ozônio pode ser um tratamento adjuvante útil na osteomielite. Mais estudos com animais e com seres humanos são necessários para esclarecer e confirmar esses efeitos preventivos, compreender a fisiopatologia subjacente e estabelecer diretrizes. Nível de Evidência II; Estudo prospectivo comparativo.

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