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CARACTERIZAÇÃO MORFOAGRONÔMICA, BROMATOLÓGICA E ANÁLISE DA DIVERGÊNCIA GENÉTICA ENTRE ACESSOS DE TOMATE
Author(s) -
Israel Felipe Gonçalves Soares,
Vinícius Alves Porto Rodrigues,
João Carlos Cansian,
Rafael de Almeida,
Ida Rúbia Machado Moulin,
Felipe Cruz Paula,
Raíssa Olmo Lacerda Pirovani,
Lázaro Renilton Emerick Silva,
Adriano Azevedo Merson,
Jaqueline Rodrigues Cindra de Lima Souza,
Luciano Menini,
Alexandre Cristiano Santos Júnior,
Monique Moreira Moulin,
José Dias de Souza Neto,
Larissa de Carvalho Nascimento
Publication year - 2022
Publication title -
revista ifes ciência
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2359-4799
DOI - 10.36524/ric.v7i3.1595
Subject(s) - biology , horticulture , upgma , humanities , genetics , genetic variation , philosophy , gene
O tomate (Solanum lycopersicum) pertence à família Solanaceae, sendo a segunda hortaliça mais cultivada a nível mundial. O banco ativo de germoplasma é fundamental para a conservação de recursos genéticos, as caracterizações morfológicas e bromatológicas desse banco são importantes para determinar: a dissimilaridade genética da cultura, indicar genótipos com aspectos relevantes para o melhoramento de plantas, identificação de duplicatas e entre outras. Objetivou-se caracterizar morfologicamente e bromatologicamente 34 acessos de tomate do banco ativo de germoplasma do IFES Campus de Alegre, e inferir a dissimilaridade genética entre eles. Foram selecionadas 20 variáveis morfoagronômicas, de acordo com os descritores internacionais, e 6 variáveis bromatológicas. No dendrograma de dissimilaridade genética utilizou-se o agrupamento de Ligação Média Entre Grupo (UPGMA) em combinação com o método de Tocher. Empregou-se o método de Singh para obter a contribuição dos caracteres. Os coeficientes de variação foram baixos e médios, o que está relacionado à confiabilidade dos dados obtidos. O diâmetro do fruto demonstrou maior herdabilidade e também a maior contribuição para a diversidade. O dendrograma de dissimilaridade genética foi constituído por nove grupos, onde os acessos dos grupos II e VI foram os mais recomendados para o consumo in natura, enquanto os acessos dos grupos VIII e IX foram os mais recomendados para o processamento, e os acessos do grupo V possuem dupla finalidade. As caracterizações foram primordiais para demonstrar a elevada variabilidade genética e também recomendar acessos com potenciais para atender diferentes nichos de mercado.