z-logo
open-access-imgOpen Access
As concepções africanas do ser humano: leituras críticas à partir da Bantu Philosophy de Placide Tempels
Author(s) -
Tiago Tendai Chingore,
Elnôra Gondim
Publication year - 2021
Publication title -
argumentos : revista de filosofia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1984-4255
pISSN - 1984-4247
DOI - 10.36517/argumentos.26.6
Subject(s) - bantu languages , philosophy , humanities , mythology , theology , linguistics
O artigo debate sobre as concepções africanas do Ser humano a partir da Bantu Philosophy de Placide Tempels, partindo da obra African Philosophy: Myth and Reality. Procuramos fazer uma desconstrução e construção da crítica avançada, à etnofilosofia de Placide Tempels na sua obra Bantu Philosophy (Filosofia Bantu). Portanto, falar de Placide Tempels evoca, de certo modo, toda uma série de questões e debates que estão intimamente relacionados com a existência da primeira tentativa de construir e sistematizar a filosofia africana. Na verdade, não se pode falar da filosofia africana sem fazer menção à Tempels em sua obra Bantu Philosophy de (1945). Tempels foi o primeiro autor que trouxe a questão de filosofia “Bantu” à superfície. Neste contexto, a obra African Philosophy: Myth and Reality de Paulin Hountondji, criou um movimento intelectual bastante forte, que despoletou debates filosóficos fervorosos nos últimos anos. No seu prefácio, Hountondji inicia o debate considerando Husserl, como sendo o filósofo que teria criado algumas formas, técnicas e ideias intelectuais que permitiram a filosofia de ser uma ciência rigorosa. Na mesma linha de pensamento, Hountondji evoca René Descartes no seu Cogito[1], onde defendia que todas as doutrinas deveriam possuir um valor, uma responsabilidade intelectual e uma justificação lógico-racional. Para tanto, o trabalho apresenta-se estruturado em duas partes, onde na primeira parte: faço uma fundamentação do pensamento de Placide J. Tempels e da sua teoria sobre a Filosofia Bantu, descrevo seu perfil, sua concepção de ontologia Bantu e a sua visão em torno da filosofia bantu. Na segunda parte, apresento a ideia proposta por Paulin Hountondji e a sua crítica unanimista à etnofilosofia de Tempels, onde apresento as influências que ele teve, a crítica que faz à etnofilosofia de Tempels, aqui invoco vários filósofos africanos que abordam sobre o tema em estudo, e, por fim, as considerações finais.   Palavras-chave: Filosofia Africana. Etnofilosofia. Ontologia.  Força vital. Ser Humano.    

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here