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Fim e continuidade da arte segundo os “Cursos de Estética” de Hegel
Author(s) -
Rodrigo Cumpre Rabelo
Publication year - 2019
Publication title -
argumentos : revista de filosofia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1984-4255
pISSN - 1984-4247
DOI - 10.36517/argumentos.22.8
Subject(s) - hegelianism , philosophy , humanities , aesthetic experience , art , aesthetics , epistemology
Pretendo apresentar o que se seguiria à teoria do fim da Arte, constante nos “Cursos de Estética” de Hegel, em termos de funções atribuídas à criação e à recepção de obras de arte na contemporaneidade. Após explicar resumidamente o que significa neste contexto falar de “fim da Arte”, sustento a hipótese interpretativa de que o fim da Arte metafísica não implica que não se produza mais autênticas obras de arte, pois Hegel considera que, essencialmente, continuaria havendo arte na medida em que ela continua sendo produção espiritual, não natural. Indico que os textos permitem vislumbrar que apenas se deslocaria a sua origem enquanto obra espiritual: do Conteúdo do Espírito Absoluto para o conteúdo do espírito individual de cada artista contemporâneo. Concluo considerando se as definições hegelianas podem ser um critério ainda válido na Estética filosófica contemporânea.

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