
Força muscular, perfil laboratorial e qualidade de vida em mulheres ativas e sedentárias com câncer de mama
Author(s) -
Rafaella Castro Gama,
Beatriz Aguiar da Mota,
Edízia Freire Mororó Cavalcante Torres,
Evelini Véras de Jesus,
Jani Cléria Pereira Bezerra,
Estélio Henrique Martín Dantas
Publication year - 2021
Publication title -
saúde coletiva
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2175-2982
pISSN - 1806-3365
DOI - 10.36489/saudecoletiva.2021v11i68p7533-7544
Subject(s) - medicine , quality of life (healthcare) , gynecology , nursing
O treinamento combinado (aeróbico + resistido) deve ser parte do tratamento oncológico não-farmacológico. Objetivo: Analisar força muscular, perfil laboratorial e qualidade de vida de mulheres ativas e sedentárias com câncer de mama. Método: A amostra foi de 43 mulheres com câncer de mama da Associação dos Amigos da Oncologia – AMO (SE), acompanhadas por 6 semanas; dessas, 27 realizaram treinamento combinado (grupo experimental – GE) e 16 eram sedentárias (grupo controle – GC). Resultados: Todas variáveis obtiveram média maior no GE. O teste Mann-Whitney demonstrou diferenças significativas na força muscular entre grupos: membros superiores (Δ%=45,30 %; p=0,162); membros inferiores (Δ%=50,95 %; p=0,536); e tronco (Δ%=42,00 %; p=0,704). No perfil laboratorial houve maior diferença comparativamente nos leucócitos. A análise da qualidade de vida apontou melhora no GE (Δ%=57,34%, p>0,001). Conclusão: O exercício físico propicia melhora da força muscular, do perfil laboratorial (desencadeando melhora da anemia e da resposta imune), bem como da qualidade de vida.