
Protocolo anestésico para ressecção parcial da parede torácica seguida de reconstrução em cães: relato de dois casos
Author(s) -
Gustavo Henrique Julião,
Guilherme Coutinho Vieira,
Mariana Palma Correa da Silva,
Sandra Lucia Simão,
Anna Luiza Zavataro,
Mileni Antonelli Chagas,
Daniela Ribas Jané,
Nazilton de Paula Reis Filho,
Beatriz Perez Floriano
Publication year - 2020
Publication title -
revista de educação continuada em medicina veterinária e zootecnia do crmv-sp
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2596-1306
pISSN - 2179-6645
DOI - 10.36440/recmvz.v18i1.37996
Subject(s) - gynecology , medicine
O presente trabalho relata o protocolo anestésico utilizado em dois cães submetidos à cirurgia de ressecção e reconstrução da parede torácica devido a neoplasmas, no Hospital Veterinário Roque Quagliato do Centro Universitário das Faculdades Integradas de Ourinhos, São Paulo. Uma cadela poodle de 10 anos e um cão rottweiler de um ano e três meses foram submetidos à anestesia geral com isofluorano, bloqueio intercostal de, respectivamente, seis e sete espaços intercostais com lidocaína 2% e bupivacaína 0,5% e infusão contínua de morfina (0,1 mg/kg/h), lidocaína (50 μg/kg/minuto) e midazolam (0,1 mg/ kg/h). No período pós-operatório imediato, ambos receberam administração peridural de morfina 0,2 mg/kg e fentanila 2 μg/kg diluídos com NaCl 0,9% para 0,3 mL/kg. Um tubo de analgesia foi deixado durante as 48 horas subsequentes na ferida cirúrgica para administração de lidocaína e bupivacaína em total de uma dose tóxica por dia, fracionada para cinco aplicações. A prescrição analgésica pós-operatória constituiu-se de tramadol 4 mg/kg e dipirona 25 mg/kg a cada oito horas durante sete dias, juntamente com meloxicam 0,1 mg/kg a cada 24 horas durante três dias. Os animais recuperaram-se tranquilamente e não foram observados sinais de dor ao longo dos sete dias subsequentes. Recomenda-se o protocolo relatado para cirurgias de ressecção da parede torácica em cães.