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Alterações hematológicas em cães infectados pelo Hepatozoon canis
Author(s) -
Cleibiane Evangelista Franco Borges,
Bráulio de Sousa Figueiró,
Cássio Ribeiro Gomide,
Tania Maria Pereira Alvarenga,
Francisco Duque de Mesquita Neto
Publication year - 2016
Publication title -
revista de educação continuada em medicina veterinária e zootecnia do crmv-sp
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2596-1306
pISSN - 2179-6645
DOI - 10.36440/recmvz.v13i3.28820
Subject(s) - eosinopenia , biology , medicine , humanities , art
A hepatozoonose é uma doença que acomete principalmente os carnívoros domésticos, causada pelo protozoário Hepatozoon spp que tem como principal vetor os carrapatos da espécie Riphicephalus sanguineus. No Brasil, o Hepatozoon canis já foi diagnosticado em diversos estados e a confirmação da hepatozoonose é feita pela visualização da forma de gamontes do parasito em esfregaço sanguíneo. Alterações hematológicas descritas em cães infectados são: anemia, leucocitose e trombocitopenia. Por serem pouco investigadas, freqüentemente a doença é descartada como suspeita clínica, comprometendo o diagnóstico. O presente trabalho teve como objetivo analisar os hemogramas realizados de março a agosto de 2014, no Laboratório de Patologia Clínica da Universidade Federal de Lavras, para pesquisa de gamontes de Hepatozoon canis e das alterações hematológicas presentes nos animais positivos. De 399 amostras examinadas, em seis houve a visualização do Hepatozoon canis no esfregaço sanguíneo, sendo constatadas as seguintes alterações hematológicas: anemia normocítica normocrômica (n=3); hemácias nucleadas, anisocitose e policromasia de hemácias (n=3); leucocitose (n=5), sendo essa leucocitose neutrofílica em 4 amostras, onde dessas ocorreu desvio a esquerda regenerativo em uma amostra; linfocitose (n=3); linfopenia (n=1); monocitose (n=3); monocitopenia (n=1); eosinopenia (n=2); eosinofilia (n=2); trombocitose (n=1) e trombocitopenia(n=2). Foram analisadas 20 amostras de um grupo controle de animais não infectados por Hepatozoon canis, recebidas no mesmo período, e realizou-se a média dos parâmetros hematológicos encontrados nas mesmas. Os resultados das médias foram: 7,17 x 106/mm³ (hemácias); 47,63% (volume globular); 15,86 g% (hemoglobina); 11.007 /mm³ (leucócitos totais); 7668/ mm³ (neutrófilos segmentados); 215,5 /mm³ (neutrófilos bastonetes); 532 /mm³ (eosinófilos); 2107 /mm³ (linfócitos); 384/mm³ (monócitos) e 354000 (plaquetas). As médias encontradas para o grupo de amostras colhidas dos animais infectados foram: 5,38 x 106/mm³ (hemácias); 37,3% (volume globular); 12,38 g% (hemoglobina); 28200 /mm³ (leucócitos totais); 118983,5/ mm³ (neutrófilos segmentados); 938,25 /mm³ (neutrófilos bastonetes); 1352,5 /mm³ (eosinófilos); 5000 /mm³ (linfócitos); 1137,16/mm³ (monócitos) e 404333 (plaquetas). Os valores observados no grupo controle diferem do grupo de animais infectados, constatando-se uma média menor de valores do eritograma e maior no leucograma dos animais infectados em relação ao grupo controle.

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