
Ascocotyle (Phagicola) longa parasitando tainhas (Mugil liza, Valenciennes, 1836) em São Paulo: ocorrência, importância na saúde pública e estratégias de controle
Author(s) -
André Lee Citti,
Naassom Almeida Souza Ribeiro,
Evelise Oliveira Telles,
Simone de Carvalho Balian
Publication year - 2015
Publication title -
revista de educação continuada em medicina veterinária e zootecnia do crmv-sp
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2596-1306
pISSN - 2179-6645
DOI - 10.36440/recmvz.v12i3.24627
Subject(s) - mugil , biology , fish <actinopterygii> , humanities , curcuma , fishery , art , botany
O presente trabalho analisou a importância do pescado como alimento no contexto da segurança alimentar, ressaltando sua participação como via de transmissão do parasita Ascocotyle (Phagicola) longa para os seres humanos, com destaque para a descrição da biologia da tainha (Mugil liza), do trematódeo digenético Ascocotyle (Phagicola) longa e da pesquisa da presença de metacercárias em amostras de tainha comercializada no maior mercado atacadista de pescado da América Latina, a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP). No período de abril de 2009 a maio de 2010, foram examinadas 92 amostras e todas estavam infestadas por metacercárias de Ascocotyle (Phagicola) longa. Concluí-se que para o consumo da tainha torna-se obrigatória a cocção total, sendo desaconselhada a preparação de pratos à base de peixes crus ou mal cozidos.