
CONHECIMENTO DE ACADÊMICOS DA SAÚDE SOBRE A ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA
Author(s) -
Luana Cristina Barbosa Estrêla Alves,
Luiza Parreira Thommen,
Clayson Moura Gomes,
Valéria Rodrigues Costa de Oliveira
Publication year - 2019
Publication title -
revista brasileira militar de ciências
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2447-9071
DOI - 10.36414/rbmc.v5i13.17
Subject(s) - humanities , philosophy , physics , medicine
A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é definida como uma área crítica destinada à internação de pacientes graves, que requerem atenção profissional especializada de forma contínua, materiais específicos e tecnologias necessárias ao diagnóstico, monitorização e terapia. Para prover uma adequada assistência, deve ser designada uma equipe multiprofissional, legalmente habilitada, sendo que atribuições e as responsabilidades de todos os profissionais que atuam na unidade devem estar formalmente designadas, descritas e divulgadas aos profissionais e acadêmicos. O objetivo deste estudo foi de identificar o nível de conhecimento de estudantes da área da saúde de uma Instituição de Ensino Superior de Goiás acerca do papel do Fisioterapeuta na equipe multiprofissional da UTI. Trata-se de um estudo transversal, descritivo com abordagem quantitativa, com 73 acadêmicos dos cursos de Enfermagem, Medicina e Nutrição. Foi utilizado como instrumento um questionário elaborado pelas pesquisadoras especificamente para o presente estudo. Na análise estatística foi utilizado o software Graphpad Prism versão 5.0 onde foi analisada a significância do questionário aplicado no estudo com o Teste T Student pareado paramétrico, definiu-se para o estudo um nível de significância de p<0,05. Verificou-se os acadêmicos dos três cursos atribuíram corretamente ao fisioterapeuta mais de 60% das condutas apresentadas, e que os alunos de Medicina tiveram percentual de acerto significativamente maior em relação aos demais. Conclui-se que os acadêmicos possuem um bom conhecimento em relação à atuação do fisioterapeuta na UTI, porém condutas importantes atribuídas ao profissional tiveram baixos percentuais de reconhecimento, demonstrando que ainda há necessidade de uma maior integração entre os cursos.