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POR QUE A LEITURA DE TEXTOS FILOSÓFICOS EM SALA DE AULA É UMA PRÁTICA INDISPENSÁVEL?
Author(s) -
Débora Cristina Martins de Souza
Publication year - 2018
Publication title -
kínesis
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 1984-8900
DOI - 10.36311/1984-8900.2018.v10n24.06.p73
Subject(s) - philosophy , reading (process) , humanities , linguistics
Este artigo tem em vista abordar a questão da leitura dos textos filosóficos no ensino de Filosofia. Por leitura, utilizaremos a problemática que Arthur Danto propõe a respeito do embate entre Filosofia e Literatura no que tange à questão da referência, abordagem esta que na conclusão do autor desvela uma dimensão referencial da leitura que não está vinculada à técnica ou a um método de leitura, como nos apontam os modos de leitura denominados como vertical e horizontal. A referência do texto que se tem em vista desvelar é a do leitor no ato de ler, referência que aponta uma universalidade diferente daquela que se obtém pela objetividade e particularidade da história ou ainda das ciências. A universalidade do texto a ser explorada neste artigo refere-se ao leitor que todo o texto filosófico ou literário exigem para que possam ser lidos, um “Eu” geral que ganha corpo durante a leitura. Esta dimensão pode nos elucidar respostas a respeito da presença da Filosofia no ensino, bem como a respeito da leitura de textos filosóficos em sala de aula, pois a leitura como este encontro com o “Eu” geral dado pela expressividade do texto possibilita que nos desloquemos da perspectiva de si, da individualidade, e então, fornece abertura a outrem; um primeiro passo para a criação da argumentação, do debate e do respeito à diversidade, algumas das chamadas habilidades fundamentais

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