
Os significados de Transgênicos entre graduandos recém-ingressos nos cursos de Odontologia e Fisioterapia em uma universidade pública no sudoeste da Bahia
Author(s) -
Jerry Adriane Pinto de Andrade,
Maria Luíza Rheingantz Becker,
Theresinha Fróes Burnham,
Marilene Henning Vainstein
Publication year - 1969
Publication title -
schème : revista eletrônica de psicologia e epistemologia genéticas
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 1984-1655
DOI - 10.36311/1984-1655.2014.v6n1.p135-155
Subject(s) - humanities , philosophy , physics
Este artigo é um recorte de uma pesquisa de doutorado que acompanhou os processos de tomada de consciência de 46 alunos recém-ingressos nos cursos de Fisioterapia e Odontologia, nas disciplinas de Biologia Básica e Citologia e Genética, as quais foram ministradas pelo pesquisador. Trata-se de uma pesquisa de natureza quali-quantitativa que utiliza diferentes instrumentos de coleta: questionário, mapas conceituais com uso do Cmap Tools e filmagens. Entretanto, os dados apresentados aqui se referem à análise do questionário na categoria Implicação Significante, no primeiro momento da pesquisa. Essa análise tem como objetivo responder a um dos questionamentos da tese: Qual o significado de transgênicos entre graduandos recém-ingressos nos cursos de odontologia e fisioterapia, em uma universidade pública no sudoeste da Bahia. O referencial teórico é pautado na Epistemologia Genética. Os resultados demonstraram que a maioria dos sujeitos pesquisados apresenta um domínio de representação não estruturado acerca dos conhecimentos dessa área. Assim, foi possível perceber formas de pensamento transdutivo, ou seja, quando o raciocínio dos alunos parte do particular e se conduz ao particular, sem atingir uma generalização – por exemplo, quando os alunos tentam conceituar transgênicos a alimentos geneticamente modificados, tendo como exemplos principais soja e milho, ou ainda quando consideram os transgênicos uma solução para fome no mundo. Trata-se de respostas fragmentadas que não se coordenam conjuntamente e demonstram um raciocínio bem simples, próprio de uma lógica inacabada.