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DO BEM COMUM DA VISÃO PLATÔNICO-ARISTOTÉLICA À LÓGICA HOBBESIANA DO CONTRATO SOCIAL (DA ORDEM MECÂNICA DA MATÉRIA À ORDEM FINAL DA VONTADE)
Author(s) -
Luiz Carlos Mariano da Rosa
Publication year - 1969
Publication title -
revista aurora
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2177-0484
pISSN - 1982-8004
DOI - 10.36311/1982-8004.2013.v7n0.3415
Subject(s) - humanities , philosophy
Detendo-se na investigação dos dois grandes modelos que caracterizam o pensamento político, a saber, o modelo clássico (grego ou aristotélico) e o modelo jusnaturalista (hobbesiano), o artigo em questão, distinguindo no âmbito daquele as teorias idealistas e realistas, empreende uma abordagem que, nas fronteiras deste último, sublinha desde a questão que envolve "Como nasceu o Estado?", proposta pela perspectiva historicista (paradigma aristotélico), que traz como fundamento o homem como "animal político", até a leitura racionalista (parâmetro hobbesiano), que acena com o problema "Por que existe o Estado?", identificando o homem como um ser naturalmente antissocial, salientando que, se o bem comum determina a visão platônico-aristotélica, a leitura hobbesiana instaura uma lógica que emerge através do contrato social e assinala a tendência natural da autopreservação como fundamento da ação humana, consistindo, em suma, na transição da ordem mecânica da matéria à ordem final da vontade.

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