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Ideais estéticos e políticos em disputa pelos artistas figurativos e abstratos no Brasil dos anos 1950 e 1960
Author(s) -
Graziela Naclério Forte
Publication year - 2018
Publication title -
revista novos rumos
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2763-9096
pISSN - 0102-5864
DOI - 10.36311/0102-5864.2018.v55n2.10.p139
Subject(s) - manifesto , humanities , art , political science , law
Após uma década e meia de visibilidade (1930-1945), a arte social figurativa perdia espaço para a arte abstrata que contava com o apoio da Associação Internacional de Críticos de Arte (Aica) e profissionais associados à instituição, como Mário Pedrosa. Durante os anos 1950 e início dos 1960, várias foram as divergências e o debate se intensificou entre essas duas tendências. Foi nesse contexto que seis artistas assinaram, na cidade do Rio de Janeiro, o “Manifesto dos Artistas Modernos Independentes” (1960), em uma evidente referência ao “Manifesto por uma Arte Revolucionária Independente” (1938). Reivindicavam a permanência deles e da arte figurativa no mundo das artes, e portanto, tinham como propósito chamar a atenção dos críticos, jurados dos salões e contratantes de um modo geral. Tal fato evidencia um período de disputas internas pela adoção da estética ideal, além da legitimação e consagração dos artistas, em uma época de grandes mudanças dos referenciais artísticos.

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