
ENERGIA E DESENVOLVIMENTO: ALTERNATIVAS ENERGÉTICAS PARA ÁREAS ISOLADAS DA AMAZÔNIA
Author(s) -
Sabrina Matiello,
Caio Henrique Patrício Pagani,
Matheus Lucas Maciel Leal,
Fabiano Cerri,
Artur de Souza Moret
Publication year - 2018
Publication title -
revista presença geográfica
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2446-6646
DOI - 10.36026/rpgeo.v5i1.2723
Subject(s) - humanities , physics , environmental science , art
A eletrificação é um vetor de desenvolvimento e o fornecimento dos serviços de energia é um direito de todos. Na região Norte ainda existe um grande número de comunidades onde a eletricidade é produzida em pequenos sistemas isolados baseados em usinas movidas a óleo diesel, independentemente da concessionária. Dentro deste contexto, este trabalho teve como objetivo avaliar como se dá o atendimento de energia elétrica em comunidades remotas localizadas nas regiões isoladas do estado de Rondônia, buscando entender os entraves para o fornecimento, discutindo e trazendo reflexões a respeito de desenvolvimento e sobre alternativas energéticas renováveis viáveis para a região. Constatou-se a carência de uma política explícita para levar energia elétrica às áreas isoladas da Amazônia. Percebe-se que a instalação das usinas hidrelétricas do complexo do Rio Madeira, não trouxe progresso quanto ao atendido da universalização de energia para essas comunidades. Este trabalho também permitiu compreender que é plausível a substituição dos combustíveis fósseis utilizados nas usinas à diesel, por fontes alternativas renováveis como a energia solar, eólica e da biomassa, recursos energéticos sustentáveis, descentralizados, atrativos para a região e com baixos custos de instalação quando comparado com a distribuição convencional. Nesse sentido, conclui-se que com a diversificação das fontes energéticas, a descentralização da produção de energia, bem como, a manutenção de usinas antigas e a modernização de linhas de transmissão, é possível proporcionar a universalização do atendimento de energia elétrica a todos, e sem a necessidade de construção de novas hidrelétricas.