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CARACTERIZAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DOS DIAGNÓSTICOS DE HIV ENTRE 2017 A 2019 POR UM CENTRO ESPECIALIZADO EM CASCAVEL/PR
Author(s) -
João Benez Marino,
Eduarda Grigol Gruhn,
Kássio Rios Silva,
Eduardo Hildebrand Seyboth,
Alexandre Daronco
Publication year - 2021
Publication title -
fag journal of health
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2674-550X
DOI - 10.35984/fjh.v3i1.305
Subject(s) - gynecology , medicine , human immunodeficiency virus (hiv) , virology
Contextualização: este estudo teve como finalidade analisar o perfil clínico-laboratorial dos pacientes portadores do vírus da imunodeficiência humana (HIV) no Centro Especializado de Doenças Infecto Parasitárias (CEDIP) da cidade de Cascavel – PR no ano de 2017 a 2019. Com isso, objetivou estudar as características epidemiológicas dessa população, bem como comorbidades presentes nos portadores do vírus no momento em que receberam o diagnóstico. Juntamente foi analisado o tipo de terapia antirretroviral, aderência ao tratamento e a relação entre o diagnóstico tardio e vícios, como: uso de drogas ilícitas, tabagismo e etilismo. Método: estudo transversal, de abordagem quantitativa e de natureza descritiva a ser realizado no Centro Especializado de Doenças Infecto Parasitárias (CEDIP) realizado por meio da consulta de um total de 302 prontuários de pacientes infectados pelo vírus HIV com idade maior de 18 anos que preencheram todos os critérios de inclusão. Resultados e discussão: a maioria dos pacientes era do sexo masculino (n=226), a frequência de diagnóstico é realizada com mais intensidade entre 20 e 35 anos. 26% de todos os pacientes possuíam o Veneral Disease Research Laboratory (VDRL) positivo e 73% da população utiliza Tenofovir (tdf) /Lamivudina (3tTc) + Dolutegravir (Dtg) como terapia antirretroviral. Conclusões: diversos aspectos encontrados na pesquisa estão de acordo com a literatura nacional e internacional acerca do tema, incluindo a predominância do sexo, faixa etária e comorbidades. Também foi evidenciado um alto índice de vício por álcool, tabaco e drogas ilícitas entre os pacientes, o que reflete em um pior prognóstico da doença.

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