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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES COM CIRROSE HEPÁTICA ATENTIDOS AMBULATORIALMENTE EM HOSPITAL DE REFERÊNCIA DO OESTE DO PARANÁ
Author(s) -
Ana Carolina Mendes de Souza,
Juliano Karvat de Oliveira,
Liliãn Cabral Pereira dos Santos
Publication year - 2021
Publication title -
fag journal of health
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2674-550X
DOI - 10.35984/fjh.v3i1.303
Subject(s) - medicine , gynecology , humanities , philosophy
Introdução: A cirrose hepática (CH) é uma doença crônica do fígado, e é caracterizada pela inflamação difusa de sua estrutura, o que promove a alteração do parênquima e o aparecimento de lesões progressivas no órgão. Objetivos: Este trabalho teve como objetivo descrever o perfil epidemiológico dos pacientes portadores de cirrose hepática atendidos no ambulatório da União Oeste Paranaense de Estudos e Combate ao Câncer – UOPECCAN – e classificar de acordo com a escala MELD (Modelo para Doença Hepática Terminal). Comparar as principais etiologias de cirrose do ambulatório do Fígado com os relatados na literatura nacional e internacional. Ademais, identificar o perfil clínico-epidemiológico (fatores de risco e complicações) dos pacientes portadores de cirrose. Metodologia: Trata-se de um estudo retrospectivo observacional, em que foram analisados dados de prontuários do período de janeiro de 2016 a dezembro de 2019. Resultados: A etiologia predominante, com 38,17% dos casos, foi a alcoólica, seguida pela DHGNA com 11,83%. Em relação as complicações, 69,84% apresentou varizes esôfago-gástricas e 24,05% encefalopatia hepática. A maioria eram homens (62,98%) e da cor branca (62,21%), sendo os pacientes, em média, com 54,9 anos. Também, em relação ao escore MELD, pacientes evoluíram a óbito e possuem MELD acima/igual 20, compreendem 62,16% dos casos. Conclusões: Os resultados demonstram o quão necessária é a orientação acerca do consumo consciente do álcool e dos cuidados com o controle do peso. Também, o cuidado continuado dos pacientes portadores, principalmente os que possuem comorbidades, a fim de evitar exacerbações e risco de vida.