CORREÇÃO DE HÉRNIA INCISIONAL GIGANTE EM PÓS-OPERATÓRIO TARDIO DE HISTERECTOMIA: UM RELATO DE CASO

A hérnia incisional (HI) resulta de uma cicatrização inadequada na área de uma incisão operatória, pode ou não ter protuberância, e seu diagnóstico é clínico ou por imagem. Neste relato apresentamos o caso de uma paciente feminina de 48 anos que apresentou uma protuberância de grande volume em hipogástrio que se estendia para fossas ilíacas e se tornava maior ao fazer Manobra de Valsalva. A partir do diagnóstico clínico optou-se pela abordagem cirúrgica aberta, na qual foi realizada exploração da hérnia, identificação de estruturas vitais, ressecção de um seroma septado e do saco herniário, realocação da alças intestinais para dentro do peritônio, colocação de prótese de plopropileno, rafia dos planos, colocação de dreno de Penrose e rafia da pele. No pós-operatório imediato, a paciente não apresentou complicações cirúrgicas, recebeu alta do hospital no dia seguinte e manteve acompanhamento ambulatorial. No seguimento ambulatorial, a paciente em questão evoluiu com um novo seroma, rejeição à prótese de popipropileno e infecção de ferida operatória, sendo tratadas conforme referências da medicina atual.