
BLOQUEIO DO GÂNGLIO ESFENOPALATINO VIA TRANSNASAL PARA TRATAMENTO DE CEFALEIA PÓS RAQUIANESTESIA: RELATO DE CASO
Author(s) -
Bruno Leandro Maximiliano Barbosa,
Fábio Henrique Motter,
Vagner Fagnani Linartevichi
Publication year - 2020
Publication title -
fag journal of health
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2674-550X
DOI - 10.35984/fjh.v2i3.233
Subject(s) - medicine , gynecology , physics , humanities , philosophy
A cefaleia pós-raquianestesia (CPR), uma complicação já bastante conhecida entre os anestesiologistas, caracteriza-se como uma cefaleia frontal e/ou occipital intensa e incapacitante, com quadro de melhora em decúbito dorsal e piora em posição ortostática, que se desenvolve, geralmente, dentro de cinco dias após a punção lombar. O tratamento padrão ouro é realizado através da técnica do tampão sanguíneo epidural (blood-patch), que, apesar de efetiva, apresenta riscos ao paciente como desenvolvimento de infecção, lombalgia e punção inadvertida da dura-máter, podendo acarretar, inclusive, piora do quadro. Como alternativa, o bloqueio do gânglio esfenopalatino (BGEP) tem sido proposto como um tratamento não invasivo e com poucas contraindicações e complicações mínimas. Assim, o principal objetivo deste estudo foi apresentar a eficácia do bloqueio transnasal do gânglio esfenopalatino para o tratamento da cefaleia pós-raquianestesia. Para tanto, foi apresentado um caso clinico de paciente com CPR submetido ao BGEP no Hospital São Lucas (Cascavel/PR). O quadro clínico descrito demonstra a efetividade e segurança da técnica. Contudo, mais estudos devem ser realizados para recomendações mais evidentes.