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Como é visto o terapeuta sexual?
Author(s) -
Fátima A. M. Protti,
Visette Galiardi Silva,
Oswaldo M. Rodrigues,
Kátia C. Horpaczky
Publication year - 2020
Publication title -
revista brasileira de sexualidade humana
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2236-0530
pISSN - 0103-6122
DOI - 10.35919/rbsh.v7i1.772
Subject(s) - psychology , humanities , art
Para reconhecer a representação social do terapeuta sexual junto a leigos, os autores obtiveram respostas de 159 universitários a um ques- tionário especialmente desenvolvido. A formação acadêmica para o Terapeuta Sexual foi apontada como sendo a de Psicólogo, secundada pela de Sexólogo, embora no Brasil não exista nenhum curso de graduação em “Sexologia”, área de conhecimento ainda em desenvolvimento a sem reconhecimento de status de ciência, sendo antes reconhecida como área interdisciplinar. Os principais proble- mas sexuais apontados pelos pesquisadores para serem solucionados pelos Terapeutas Sexuais foram: inibição do desejo, “frigidez”, impotência”, desvios sexuais ansiedades e ejaculação precoce. As ativi- dades principais associadas ao Terapeuta Sexual foram: orientação (84%), “conversa” (75%), psicoterapia (71%), informação (66%), terapia indi- vidual (58%), terapia de casal (57%). Foram apontadas como característi- cas para o Terapeuta Sexual: inteligente (57%), amigo (56%), sensível (54%), liberal (38%). Ao necessitar de um terapeuta sexual, os pesquisadores mostraram preferência por mulheres (69%) e mais velhos (30%). As mulheres tem preferência por terapeutas mulheres, independente de idade. Os homens pesquisados prefeririam o sexo oposto independendo da idade ou mais velhos. Concluem os autores que não existe uma identidade formada e divulgada para o Terapeuta Sexual, o que produz falsas imagens e repre- sentações, podendo chegar a denegrir a imagem deste terapeuta. Também pela acepção da formação acadêmica em psicologia para o terapeuta sexual, conduz ao mesmo questionamento, visto que a identidade profissional social do psicólogo também é mal formada, o que trouxe respostas tais quais “conversa” enquanto atividade profissional. Assim fundem-se os papéis de outros profissionais e outros papéis pessoais na visão que o leigo tem do Terapeuta Sexual.

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