
Reflexões e análises das dificuldades dos alunos e professores do Ensino Médio em Análise Combinatória e Probabilidade
Author(s) -
Thiago Barcelos Castilhos
Publication year - 2016
Publication title -
remat
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2447-2689
DOI - 10.35819/remat2015v1i2id1258
Subject(s) - humanities , physics , philosophy , psychology
Em conversas com alguns colegas de trabalho, os mesmos revelaram ter dificuldades de ensinar Análise Combinatória e Probabilidade. Após observações de como tais temas eram tratados no Ensino Médio, percebeu-se que os alunos também possuíam dificuldades de aprendizagem destes tópicos. O presente trabalho consistiu em caracterizar o ensino de Análise Combinatória e Probabilidade, para que se possa melhor conduzir o assunto, sugerindo estratégias que potencializem a aprendizagem. Para tanto, foi construído um questionário, o qual consistia em perguntas quantitativas e qualitativas utilizando-se de tabelas, gráficos e aplicação do teste estatístico do Qui-Quadrado. Tal questionário foi, posteriormente, aplicado a professores e alunos de Ensino Médio com intuito de comparar as respostas dadas em relação às suas classes. A partir daí, o trabalho foi estruturado da seguinte forma: discussão de alguns dos pontos de vista da aplicação em sala de aula da Análise Combinatória e Probabilidade; revisão teórica do assunto, buscando ressaltar aspectos da prática pedagógica e análise dos dados obtidos na pesquisa, através da qual foi investigado em que ponto, prioritariamente, aconteceram tais dificuldades. A orientação do PCNEM (Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio) é que o professor trabalhe com a contextualização, interpretação, formalização de fatos, utilização de estratégias para resolução de problemas com o raciocínio matemático (BRASIL, 2000). Com base nessa orientação é que o trabalho foi desenvolvido. Os resultados obtidos na pesquisa, embora se restrinjam às unidades estudadas, mostraram que o nível de desenvolvimento do raciocínio combinatório e probabilístico está em déficit, tanto no aluno quanto no professor, visto terem apresentado dificuldades em interpretação e uma grande necessidade do uso de fórmulas.