Comportamento da cultura do milho, submetido a diferentes formas de adubação e espaçamentos em área de Cerrado no Sul de Goiás.

Entre as práticas e técnicas empregadas para obtenção de maior produtividade de milho (Zea mays L.) a escolha do arranjo espacial de plantas, a época e a forma da adubação, principalmente a nitrogenada, estão entre as decisões mais importantes, associados à escolha da cultivar e sistema de cultivo. Objetivou-se com este trabalho avaliar diferentes formas de adubação e espaçamentos para a cultura do milho em área de latossolo vermelho e semeadura convencional, no cerrado do Sul de Goiás. O experimento foi instalado em blocos ao acaso e os tratamentos consistiram em quatro formas adubações realizadas no dia da semeadura: ADTAL (Adubação Total Antecipada a Lanço sem Incorporação), ADTAI (Adubação Total Antecipada a Lanço Incorporada), ADTAS (Adubação Total Antecipada no Sulco de Semeadura), AC (Adubação Convencional de plantio no sulco de semeadura e cobertura a lanço aos 28 dias após a emergências das plantas), combinado com espaçamentos de 45 cm e 80 cm entre linhas, constituindo assim em esquema fatorial 4x2 com 3 repetições. Em todos os tratamentos a adubação foi realizada manualmente na proporção 500 kg ha-1 do formulado 05-25-15 e 300 kg ha-1 de Ureia (pesagem através de balança de precisão semi analítica). A adubação total antecipada no sulco de semeadura, realizada no dia da semeadura prejudicou severamente a germinação das sementes do milho. A redução do espaçamento de 80 cm para 45 cm aumentou consideravelmente o acamamento de plantas. A adubação total antecipada aplicada a lanço, incorporada ou não, não favoreceu a produtividade da cultura do milho em relação à adubação convencional em área de cerrado, cultivada em plantio convencional.