
ANÁLISE COMPARATIVA DOS DIFERENTES TIPOS DE DENTIÇÃO EM SERPENTES
Author(s) -
Luís Miguel Lobo,
Diego Carvalho Viana,
Rennan Lopes Olio,
Amilton César dos Santos,
Celina Almeida Furnaletto Mançanares
Publication year - 2014
Publication title -
acta tecnológica
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2236-1774
pISSN - 1982-422X
DOI - 10.35818/acta.v9i2.196
Subject(s) - physics
As serpentes surgiram durante o Cretácio inferior, cerca de 100 a 130 milhões de anos atrás. Os seus ancestrais são os lagartos, dos quais elas foram perdendo os membros ao longo do percurso da evolução biológica; algumas serpentes possuem vestígios de membros posteriores, vestígios externos sob a forma de esporões ou internamente por restos da cintura pélvica. Todas as serpentes apresentam uma função venenosa. O que as diferencia é a capacidade de inocularem o veneno secretado por glândulas salivares especializadas. Deste modo, todas as serpentes são venenosas, mas somente algumas são peçonhentas. As serpentes venenosas são aquelas que secretam veneno, mas não possuem nenhuma estrutura capaz de inoculá-lo; e as peçonhentas são aquelas que apresentam veneno, e ainda um par de dentes especializados na inoculação da peçonha. A dentição das serpentes pode apresentar-se dividida em quatro tipos distintos. Áglifa ou aglifodonte, são as serpentes que não possuem presas. Opistóglifa ou opstoglifodonte, são as serpentes que possuem as pressas na região posterior da boca. Proteróglifa ou proteroglifodonte, são as serpentes que apresentam as pressas na região frontal da boca. Solenóglifas ou solenoglifodontes, são as serpentes que apresentam as presas móveis na região frontal da boca. As diferenças mais notáveis na forma, no tamanho dos dentes e na localização das pesas, reflete na diversidade de comportamentos e adaptações ecológicas e fisiológicas de cada família, gênero e/ou espécie.