z-logo
open-access-imgOpen Access
Presença de DNA da Leishmania (V.) braziliensis na Mucosa Nasal Clinicamente Saudável em Pacientes com Leishmaniose Cutânea
Author(s) -
Amanda Canário,
Michelle Queiroz,
Gustavo Barreto,
Thiago Cavalcante,
Vanessa Riesz,
Rohit Sharma,
Almério Noronha,
Thaizza Cavalcante Correia,
Manoel BarralNetto,
Aldina Barral,
Ricardo Khouri,
Viviane Boaventura
Publication year - 2020
Publication title -
revista científica hospital santa izabel
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2764-2089
pISSN - 2526-5563
DOI - 10.35753/rchsi.v3i1.43
Subject(s) - mucous membrane of nose , microbiology and biotechnology , oral mucosa , medicine , gynecology , biology , pathology
Considerando que a lesão da mucosa ocorre tardiamente após a infecção por leishmaniose cutanea (LC), avaliamos se pacientes com doença cutânea por L. V. braziliensi sem atividade podem carrear DNA do parasita na mucosa nasal aparentemente sadia. Realizamos um estudo de corte transversal, com exame otorrinolaringológico de todos os casos de LC (n-153) atendidos em uma área endêmica na Bahia- Brasil, em um período de 2 anos. Amostras de swab nasal foram coletadas antes do tratamento para avaliação de DNA do parasita. Após 3 meses, esses indivíduos foram reavaliados para identificar o status da doença. O DNA do parasita foi detectado em 7,8% (12/153) de pacientes com LC sem lesão aparente em mucosa nasal. O DNA estava presente em pacientes com fatores de risco conhecidos para desenvolvimento de lesão de mucosa, como lesões cutâneas em maior número (mediana de 1,5 vs 1,0, p=0,044) e maiores (mediana 2,7 vs 1,6cm, p=0,013). Além disso, esses indivíduos com parasita na mucosa evoluíram mais frequentemente para formas atípicas da LC [45,5% vs 11,5%; p=0,009], e necessitaram de mais ciclos de tratamento para atingir a cura clínica da lesão cutânea (mediana de 2 vs 1, p<0,05). Os resultados sugerem tropismo precoce do parasita para a mucosa nasal e um fenótipo clínico dos casos de LC com DNA de parasita detectável na mucosa. Estudos futuros poderão avaliar se a presença do parasita na mucosa servirá como marcador prognóstico de risco de desenvolver leishmaniose mucocutânea.   Publicado na revista Journal of Microbiology and Infection, em Janeiro de 2019. Canário A, et al. Clin Microbiol Infect. 2019 Jan 4. pii: S1198-743X(18)30838-3. Doi: 10.1016/j.cmi.2018.12.02.

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here