
Percepção de risco da utilização e descarte de embalagens de agroquímicos em hortas, Santarém, Pará
Author(s) -
Éder Bruno Rebelo da Silva,
Gilbson Santos Soares,
Welligton Conceição da Silva,
Maria Roseane Pereira dos Santos
Publication year - 2020
Publication title -
caderno de ciências agrárias
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2447-6218
pISSN - 1984-6738
DOI - 10.35699/2447-6218.2020.25062
Subject(s) - humanities , political science , physics , philosophy
O objetivo neste estudo foi analisar a percepção de risco no uso de agroquímicos quanto a utilização e descarte das embalagens vazias em hortas no município de Santarém, Pará. O estudo foi realizado no município de Santarém, Pará, com o intuito de verificar a percepção dos produtores que utilizam agroquímicos em hortas, assim, foram realizadas entrevistas in loco com aplicação de questionário contendo 10 perguntas de caráter aberto e fechado, sendo avaliadas 7 comunidades produtoras de hortaliças (Área Verde, Cristo Rei, Floresta, Jutaí, Mararu, Tabocal e Urumanduba), totalizando 30 agricultores. Analisando os resultados, observou-se que todos os produtores respeitam o período de carência e grande parte faz uso de métodos convencionais, seguindo principalmente as instruções do rótulo, observou-se também que a maioria dos produtores recebe orientação de profissionais com conhecimento técnico sobre o assunto. Percebeu-se que o agroquímico mais adotado foi o inseticida, além disso, apenas uma pequena parte dos produtores utiliza equipamento de proteção individual completo e a maioria realiza a lavagem das roupas após a utilização, entretanto, não realizam a tríplice lavagem das embalagens vazias. Por fim, pode-se perceber que grande parte dos produtores não tem conhecimento sobre o posto de coleta e descartam a embalagem dos agroquímicos principalmente no lixo. Diante do exposto, conclui-se que os produtores de hortaliças do município de Santarém não fazem o descarte correto das embalagens vazias de agroquímicos, descartando-as em ambiente inadequado, sendo que nenhum produtor devolveu a embalagem no posto de coleto conforme preconiza a legislação brasileira.