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A ÁGUA (AINDA) NÃO É UMA MERCADORIA
Author(s) -
José Esteban Castro
Publication year - 2016
Publication title -
revista da ufmg/revista da universidade federal de minas gerais
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2316-770X
DOI - 10.35699/2316-770x.2013.2697
Subject(s) - humanities , chemistry , philosophy
O artigo analisa a valorização e a mercantilização da água doce. Se um conceito restrito de mercantilização éaplicado, a maior parte da água do planeta permanece não mercantilizada devido ao caráter lento e fragmentado do processo de racionalização de controle da água e de sua gestão. Particularmente, o processo envolvido na valorização da água é fortemente afetado pela persistência de certos pressupostos, como de que a água (e a natureza de um modo geral) não tem valor pré-econômico ou pré-social, ou que o volume de água doce disponível para os seres humanos é ilimitado e que a água tem o poder também ilimitado de autopurificação, ou que a água não é mais que um recurso de que os humanos podem se valer à vontade. O artigo argumenta que o controle da água e as atividades correlatas de gestão na maioria dos países não conseguem alcançar níveis de calculabilidade e de previsibilidade próprios dos processos capitalistas de mercantilização.

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