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AUTOGESTÃO NO ÂMBITO DA ORGANIZAÇÃO ASSOCIATIVA E SOLIDÁRIA: O CASO DAS MULHERES CAMPONESAS DO MUNICÍPIO DE RIACHO DE SANTANA
Author(s) -
Ivna Herbênia da Silva Souza,
Keila dos Santos Paes Cotrim,
Daniela Mares Rodrigues da Silva Barbosa,
Patrícia Vieira
Publication year - 2017
Publication title -
revista macambira
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2594-4754
DOI - 10.35642/rm.v1i1.106
Subject(s) - political science , humanities , philosophy
O presente artigo tem como objetivo, analisar os desafios e as possibilidades acerca da autogestão, vivenciados pela Associação do Movimento de Mulheres Camponesas do Município de Riacho de Santana – BA (AMCRS), sob a perspectiva de um novo modo de produção, denominado economia solidária, que por meio de empreendimentos como associações, cooperativas, dentre outros, proporciona a possibilidade de uma organização democrática, autogestionária e sustentável. Inicialmente busca-se refletir sobre o conceito de Economia solidária e em seguida como esta acontece no âmbito da organização associativa e autogestionária. Para tanto dialogamos com diversos autores como Singer (2000, 2002), Culti (2010), Souza (2003), Arroyo e Schusch (2006), Lima (2006) dentre outros, que nos deram um suporte teórico acerca da temática em questão. A pesquisa foi realizada sob a ótica da abordagem qualitativa, adotando o método de observação para condução da investigação e alcance dos objetivos propostos. É válido destacar a importância da economia solidária em empreendimentos econômicos, principalmente em se tratando de autogestão, que se insere na perspectiva de transformação social, econômica e cultural da sociedade, pois, a partir dela ocorrem mudanças de cunho intelectual e moral da classe trabalhadora, baseadas na mais ampla democracia e na hegemonia dos trabalhadores. Assim, este estudo nos mostrou que frente a este novo modo de produção compreende-se, que a economia solidária passa gradativamente por um processo de mudanças e aperfeiçoamentos, visando o trabalho coletivo, no qual a sociedade tem o poder de transformar-se mediante as decisões e ações de seus membros, visando necessidades comuns, a fim de conseguir melhores condições de vida.