
CORRELAÇÃO ENTRE O USO DE ESTATINAS E A PREVENÇÃO E PROGNÓSTICO DE PACIENTES ACOMETIDOS POR SEPSE
Author(s) -
Hélida Maravilha Dantas e Sousa Almeida,
Ana Cecília Alexandre dos Ramos,
Sávio Benvindo Ferreira
Publication year - 2020
Publication title -
revista interdisciplinar em saúde
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2358-7490
DOI - 10.35621/23587490.v7.n1.p497-509
Subject(s) - philosophy , humanities , medicine
OBJETIVO: Analisar a participação das estatinas na sepse. MÉTODO: Consiste em um estudo descritivo-exploratório, com abordagem qualitativa, adotando como metodologia a revisão integrativa da literatura. A pesquisa foi realizada na Biblioteca Virtual em Saúde, utilizando os descritores estatinas; sepse. A obra foi estruturada com 11 artigos, dos últimos 5 anos, que respondiam aos critérios propostos, nos idiomas inglês, português e espanhol. RESULTADOS: A sepse é uma problemática mundial e atual, consistindo em uma resposta inadequada do organismo a uma infecção. Este problema provoca grande morbidade devido o comprometimento extenso a órgãos vitais, como coração e cérebro, resultando comumente em óbitos ou sequelas. Novas alternativas vêm sendo estudadas para a terapêutica preventiva e até mesmo protetora contra a sepse. As estatinas são uma classe farmacológica hipolipemiante, que possui cada vez mais destaque por seus efeitos pleitropicos, como a capacidade imunomoduladora e neuroprotetora. Os estudos atuais demonstram que essa classe de fármaco possui promissoras propriedades úteis no manejo da sepse, desde a proteção da barreira hematoencefálica, diminuição do comprometimento sistêmico e aumento da sobrevida e menor tempo de internação. CONCLUSÃO: As estatinas podem ser discutidas e consideradas na terapêutica contra a sepse, desde a prevenção de danos orgânicos, até a diminuição de problemáticas após a instalação do problema. Mesmo existindo a necessidade de mais estudos, é uma alternativa que já pode ser considerada na prática clínica após avaliação individual dos pacientes.Palavras chave: Inibidores de Hidroximetilglutaril-CoA Redutases; Sepse; Terapêutica.