
PREVALÊNCIA DE BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Author(s) -
Larissa Queiroz de Oliveira,
Rosângela Vidal de Negreiros,
Cristiana Barbosa da Silva Gomes,
Hélio Lopes da Silveira,
Andréia Oliveira Barros Sousa
Publication year - 2020
Publication title -
revista interdisciplinar em saúde
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2358-7490
DOI - 10.35621/23587490.v7.n1.p2168-2181
Subject(s) - medicine , gynecology
Esta pesquisa tem como objetivo identificar a prevalência de bactérias multirresistentes em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Trata-se de um estudo descritivo, epidemiológico, retrospectivo e transversal de abordagem quantitativa, tendo por base os dados previamente coletados pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) nas fichas de notificação das Infecções Hospitalares entre 2017 a 2018, os dados foram digitados e processados no Pacote Estatístico para as Ciências Sociais (SPSS), versão 22.0, aplicou-se o Teste de Associação Qui-quadrado, bem como o Teste de Associação de Fisher. Na UTI do hospital estudado, o perfil dos pacientes diagnosticados com infecção hospitalar foram com idade maior ou igual a 60 anos (59,1%), havendo equilíbrio entre os sexos masculino (49,5%) e feminino (50,5%). As fontes de infecção mais frequentes foram por SVD e CVC, ambos com taxas de 90,3% e a bactéria considerada mais prevalente foi a Klebsiella pneumoniae (20,4%). Ainda, constatou-se o maior uso do antibiótico ciprofloxacino (52,7%). Dessa forma, a implementação de programas intensivos de prevenção e controle de IRAS consiste numa abordagem eficiente para o controle da disseminação da resistência microbiana.PALAVRAS CHAVE: Farmacorresistência Bacteriana; Transmissão de doença infecciosa do profissional para o paciente; Unidade de Terapia Intensiva.