
PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO E CLÍNICO DE INDIVÍDUOS DIAGNOSTICADOS COM HANSENÍASE
Author(s) -
Rafaela Rolim de Oliveira,
Ankilma do Nascimento Andrade Feitosa,
Maria Berenice Gomes Nascimento,
Myrelle Kelly Pereira Januário,
Jessika Lopes Figueiredo Pereira Batista,
Talina Carla da Silva
Publication year - 2020
Publication title -
revista interdisciplinar em saúde
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2358-7490
DOI - 10.35621/23587490.v7.n1.p2-15
Subject(s) - humanities , medicine , philosophy
Objetivo: Caracterizar perfil sociodemográfico e clínico dos indivíduos diagnosticados com hanseníase. Método: Trata-se de um estudo de campo, descritivo, exploratório, com abordagem quantitativa. A pesquisa ocorreu no município de Cajazeiras, nas Unidades Básicas de Saúde do município em questão. A amostra foi composta por 15 registros de pacientes diagnosticados com hanseníase no período de 2018 a agosto de 2019, que se adequavam aos critérios de inclusão e exclusão. Os dados da pesquisa foram obtidos através dos prontuários dos pacientes com hanseníase que foram notificados nas unidades de saúde, os quais foram trabalhados de forma descritiva simples. A pesquisa seguiu respeitando os aspectos éticos presentes na Resolução n° 466, de 12 de dezembro de 2012 do Conselho Nacional de Saúde. Resultados: a pesquisa evidenciou que o público mais acometido pela hanseníase é o sexo masculino, haja vista sua maior vulnerabilidade ao adoecimento e cuidado reduzido com a saúde, com estado cívil casado, faixa etária acima de 60 anos de idade, com ensino fundamental incompleto. No que se refere aos dados clínicos dos pacientes, a forma clínica mais predominante foi a dimorfa da classificação operacional multibacilar, a qual é responsável pela manutenção da cadeia de transmissibilidade da doença na sociedade, e com maior acometimento neurológico o que aumenta as chances do desenvolvimento de incapacidades físicas. No que diz respeito ao grau de incapacidade física com maior representatividade foi o grau I, o qual é definido a partir do comprometimento da sensibilidade e da força muscular sem deformidades visíveis. Conclusão: Dessa forma, a detecção precoce de casos novos, principalmente no público mais vulnerável, se torna imprescindível não só para o controle da doença, como também para evitar a evolução da patologia para formas clínicas mais graves e com mais alto risco de danos ao estado físico do indivíduo doente, que pode resultar em sequelas que afetam significativamente a sua qualidade de vida.Descritores: Análise de vulnerabilidade. Epidemiologia. Hanseníase. Nervos periféricos.