z-logo
open-access-imgOpen Access
O sagrado e o profano na Festa da Flor, património imaterial do noroeste de Portugal
Author(s) -
Henrique Rodrigues
Publication year - 2021
Publication title -
rivar
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 0719-4994
DOI - 10.35588/rivar.v8i22.4775
Subject(s) - humanities , art
A vila de Alvarães organiza anualmente a Festa de Santa Cruz e dos Andores Floridos, festa profana e sagrada. A componente sacra da festividade é mais visível nas cerimónias litúrgicas dominicais, enquanto o laico está bem patenteado nas actividades lúdicas nocturnas de sábado e domingo. A principal atracção festiva é sacro-profana, centra-se no património cultural, os andores e cruzes cobertas de milhões de pétalas. Para a execução desta arte, reúne-se a população por lugares e cada um faz um andor para um santo. Nesta actividade intervém toda a população, que dedica várias semanas de trabalho à arte efémera. O serão nocturno é um tempo de convívio entre sexos e de transgressão consentida, sem a presença do sagrado. Nesta povoação, a economia de festa assenta em ofertas financeiras de todos os habitantes, onde a vontade de mostrar a arte efémera aos visitantes é a razão da festa. Com este texto, pretende-se divulgar uma festa onde a flor é fundamental para o património imaterial de uma vila portuguesa.

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here