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O ensino-aprendizagem da sociolinguística em FLE: uma reflexão baseada na representação cognitiva do estilo
Author(s) -
Gabriela Viana dos Santos,
Jean-Pierre Chevrot,
Laurence Buson
Publication year - 2015
Publication title -
revista letras raras
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2317-2347
DOI - 10.35572/rlr.v4i1.398
Subject(s) - humanities , philosophy , context (archaeology) , psychology , biology , paleontology
Seguindo as premissas de Labov (1972), os estudos sobre a variação estilística exploram os fatores que influenciam a escolha das variantes sociolinguísticas (omitir ou não o ne de negação em língua francesa) em função do contexto social. Enquanto essa capacidade é adquirida aos três anos de idade em língua materna (NARDY et al., 2013), os trabalhos em língua segunda (L2) sugerem que a variação sócio-estilística dos alunos em função do contexto social ainda não é conhecida. (REGAN; DEWAELE, 2012; REGAN, 1995, 1996, 1997; HOWARD, 2004; GAUTIER; CHEVROT, 2012). Entretanto uma experiência didática mostra que o ensino explícito das variáveis sociolinguísticas contribui para o desenvolvimento da consciência do estilo dos não-nativos (VAN COMPERNOLLE, 2013). Para averiguar as representações cognitivas do estilo em L2, nós adaptamos o método experimental elaborado por Buson e al. (2014) para nativos. O teste foi aplicado a 67 estudantes sinófonos e anglófonos de FLE (nível intermediário) em intercâmbio na França. O objetivo de nosso estudo é conhecer a representação do estilo sociolinguístico dos alunos e os fatos que influenciam sua construção. Nossa reflexão se articula em torno das representações cognitivas dos estudantes e do impacto que elas apresentam no processo de aquisição da norma sociolinguística da língua-alvo.

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