z-logo
open-access-imgOpen Access
O indizível e a linguagem-testemunha em “Fluxo”, de Hilda Hilst
Author(s) -
Dheyne de Souza Santos
Publication year - 2017
Publication title -
fórum de literatura brasileira contemporânea
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 1984-7556
DOI - 10.35520/flbc.2017.v9n18a18041
Subject(s) - humanities , philosophy , physics
Este ensaio objetiva analisar o texto “Fluxo”, do livro Fluxo-floema, de Hilda Hilst (1970), considerando o contexto sociopolítico em que a obra foi escrita e publicada no país e o peso das barbáries do século XX, tendo como subsídio teórico-metodológico o testemunho. Para esta leitura, observamos a fragmentação, a fusão de gêneros, o caráter dialógico-dramático, a opressão sistêmica, a metalinguagem, o paradoxo, o ritmo, o silêncio, o silenciamento, entre outras marcas testemunhais. Nesta análise, o indizível é investigado a partir da chave do trauma, considerando a importância da necessidade de dizer em tensão com a impossibilidade de se expressar, o que se liga ao desejo de comunicação com o outro. Como conclusão, identificamos uma linguagem que sobreviveu às catástrofes, por isso uma linguagem-testemunha, e que diz, nas marcas de suas imagens poéticas, o indizível.

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here