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O AUTOR É UM OUTRO: O EU E O SUJEITO DIVIDIDO NO CASO SIGNORELLI
Author(s) -
Clarice Pimentel Paulon
Publication year - 2014
Publication title -
revista dissol
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2359-2192
DOI - 10.35501/dissol.v0i1.6
Subject(s) - humanities , philosophy
O caso Signorelli é narrado por Freud em três episódios distintos (1987[1898], 1987[1901], 1986). Ele é considerado um dos textos mais lidos para a entrada na formação em psicanálise, já que, através dele, Freud nos dá indícios da estruturação do inconsciente e seu modo de funcionamento. O caso, descrito por Freud através de um esquema, elucida mecanismos como os de deslocamento e sublimação além de já dar pistas sobre os desenvolvimentos posteriores realizados por Lacan a fim de compreender o inconsciente por seu principio ético e não ôntico: é por meio do significante que se formalizam os diversos processos de significação e atribuição de sentido. Esses processos de formalização, além disso, obedecem a uma lógica temporal distinta. Podemos evidenciar, através dele, efeitos de subjetivação na linguagem bem como a dissipação destes, já que o caso evidencia a formação do sentido, e, de que modo esse sentido se associa pela linguagem. Há, no entanto, novos desbravamentos a serem realizados via caso Signorelli; dentre eles, a relação entre fala e escrita. Partindo de pressupostos da linguística estrutural e da análise do discurso, irei analisar de que modo podemos entrever, via Signorelli, aspectos do Eu, e assim, do autor (na fala de Freud) e do sujeito dividido (em sua escrita) para repensarmos o lugar da linguagem na psicanálise.

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