z-logo
open-access-imgOpen Access
“DESCOBRI QUE MINHA ARMA É O QUE A MEMÓRIA GUARDA DOS TEMPOS DA PANAIR”
Author(s) -
Carlos Manoel Passos Vaz,
Thiago de Oliveira Vieira
Publication year - 2021
Publication title -
fênix
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 1807-6971
DOI - 10.35355/revistafenix.v17i2.1068
Subject(s) - humanities , philosophy , art
Este trabalho busca analisar as relações possíveis entre história e memória na canção Conversando no bar, de 1975, de Milton Nascimento e Fernando Brant. Procuramos observar a irmandade entre letra e música – seus elementos retóricos, melódicos e narrativos – na produção de imagens poéticas que auxiliam na construção da memória dos tempos ditatoriais. Para isso fazemos primeiramente um debate sobre a memória e a história ao longo dos tempos. Posteriormente, pontuamos como essa canção é uma forma de linguagem capaz de contar a história, observando e relacionando os fragmentos memoriais produzidos nessa interação. Fazemos esse percurso para mostrar, principalmente, como o verso que evoca as “asas da Panair”, companhia de aviação fechada na em meio à ditadura, compõe uma “tematização” (ver TATIT, 2003) da memória, que reabilita a lembrança de um momento de esquecimento possível e, também, capaz de recontar essas lembranças que constroem essa história.

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here