A POTÊNCIA DE ESPAÇOS COMO EJA E CRAS PARA UMA NOVA LEITURA SOBRE A CONDIÇÃO DA MULHER

Este artigo traz reflexões acerca da narrativa de duas educadoras-pesquisadoras. Ancora-se metodologicamente pela pesquisa autobiográfica e pesquisa narrativa, dispondo-se a olhar a condição da mulher. Ao transitar por entre os espaços da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), as indagações no que concerne à nossa condição e de todas as mulheres, torna-se potente. À primeira vista estes espaços não cumprem os mesmos objetivos, porém ao se encontrarem em um grupo de pesquisa ESCRIARTE, denotou que esses espaços poderiam ser potentes quando proporcionam uma leitura sobre a condição da mulher em dinâmicas nas duas instituições. Partimos assim de importantes reflexões proporcionadas por um amplo arcabouço cultural, como o livro “Quarto de despejo” de Carolina Maria de Jesus, o conto “uma galinha” de Clarice Lispector, a música descontruindo Amélia, interpretada pela cantora Pitty, e o curta-metragem “Vida Maria” dirigido por Márcio Ramos.