
IMAGENS (DES)ENQUADRADAS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES: O QUE PODE O COLETIVO ESCOLAR EM TEMPOS DE PANDEMIA?
Author(s) -
Hociene Nobre Pereira Werneck,
Lívia Camporez Giuberti
Publication year - 2021
Publication title -
linha mestra
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 1980-9026
DOI - 10.34112/1980-9026a2021n44p89-99
Subject(s) - humanities , philosophy , sociology
Este artigo problematiza como professoras[1] têm (re)existido como corpo coletivo no cotidiano escolar em tempos de pandemia. Utiliza-se da cartografia e de seus fluxos imprevisíveis para movimentar o pensamento e, por meio de rede de conversações, capturar a força de ação coletiva em formações de professoras ocorridas em meio ao distanciamento social. Entendendo a força de ação coletiva como processo de resistência, mergulha nas imagens geradas durante os encontros online cartografando afetos alegres e tristes. Argumenta que as docentes experimentam, criam, resistem e (re)existem diante das trocas e aprendizagens. Nesse sentido, discute o tempo da escola como tempo que rompe com experiências cronológicas e provoca fugas às imposições e às limitações do ensino remoto, promovendo interações e (des)enquadrando imagens estáticas que potencializam outros modos de viver os cotidianos escolares.[1] Utilizamos o termo professoras no feminino, destacando a presença de mulheres como participantes e integrantes do corpo docente da escola pesquisada.