
Estrutura e diversidade da regeneração arbórea em uma área recuperada na região metropolitana de Maceió-Alagoas, Brasil
Author(s) -
Nivandilmo Luiz da Silva,
Anderson Arthur Lima dos Santos,
Lucas Galdino da Silva,
Carolina Rafaela da Silva,
Carlos Frederico Lins e Silva Brandão,
Régis Villanova Longhi
Publication year - 2022
Publication title -
advances in forestry science
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2359-6570
pISSN - 2357-8181
DOI - 10.34062/afs.v9i1.11948
Subject(s) - biology , forestry , horticulture , geography
O monitoramento da regeneração natural em áreas implantadas permite prever o comportamento e desenvolvimento futuro da floresta. Essa previsão pode nortear estratégias a serem adotadas para aceleração dos processos sucessionais, principalmente em áreas sujeitas a pressões antrópicas. O objetivo desse trabalho é caracterizar a riqueza florística, diversidade, estrutura sucessional e quantificar a regeneração natural após 17 anos da implantação florestal em uma área urbana em Maceió. Foram alocadas aleatoriamente 24 unidades amostrais (20m x 20m cada) em área de 4,2 hectares, onde os indivíduos com altura superior a 0,5 metros e dap inferior a 5 cm foram amostrados em três classes de tamanho de planta (CL). Foi quantificada a florística, a diversidade das espécies e os índices de regeneração natural por classe de tamanho de planta (RNC) e total (RNT). Foram encontradas 100 espécies, pertencentes a 37 famílias. Fabaceae destacou-se com 27 espécies. O estimador de riqueza Bootstrap indicou que 86,7% das espécies possíveis de ocorrer na área foram amostradas. A área possui densidade estimada de 6.922 ind.ha-1, diversidade de Shannon (H’) de 3,04 nats.ind-1 e Equabilidade de Pielou (J) de 0,66. Espécies com maiores RNT foram: Vismia guianensis (11,3%), Xylopia frutescens (9,5%) e Miconia Albicans (6,0%). As distribuições das espécies em grupos sucessionais foram: Pioneiras (24%), Secundárias Iniciais (34%), Secundárias Tardias (19%), Clímax (5%) e Não Classificada (18%). Tais aspectos indicam que o componente florestal, mesmo submetido à constantes pressões antrópicas, está em processo natural de sucessão ecológica com parâmetros semelhantes aos encontrados em Florestas Ombrófilas.